Com cerca de 70 participantes divididos entre a equipe pedagógica, funcionários, pais e crianças, o estudo de campo para Ibiúna, foi um momento especialmente rico em troca de experiências e informações sobre diversas práticas ambientais.
Ao chegarmos à sede da fazenda Morros Verdes encontrava-se uma deliciosa supresa uma feijoada a espera dos participantes do Programa Escolas Ecológicas, pois como diz o ditado “saco vazio não para em pé”!!
Aproveitando a oportunidade: Muito obrigado às meninas da Fazenda Morros Verdes, tudo estava realmente uma delícia!!!!!!
Terminado o almoço e dado o tempo para recompor-se foi iniciada a segunda parte da programação do dia: “Permacultura: um resgate para soluções dos problemas atuais”, foi trabalhado os conceitos da Permacultura (cultura permanente) e a observação dos desenhos produzidos pela natureza e a reprodução destes no nosso dia-a-dia.
O Objetivo desta oficina era que os participantes visualizassem na prática a aplicabilidade dos conceitos ambientais no projeto das hortas escolares e a transdiciplinariedade existente no projeto.
Em um segundo momento da oficina os participantes inclusive as crianças colocaram a “mão na massa”, ou seja, a “mão na terra” e construíram hortas mandalas e uma espiral de ervas.
Com a participação da Fitoterapeuta Luciana Nogueira, sobre a construção da horta mandala e da espiral de ervas e suas utilizações medicinais.
Esse momento realizou-se a trocas de conhecimento e informações, onde todos colocaram os seus saberes tradicionais sobre a utilização de tais ervas.
A explicação sobre algumas estruturas ambientais como o Banheiro seco e o Círculo de bananeiras foi um momento de muita curiosidade e muito extrovertido.
Terminamos com um delicioso chá produzido com ervas das quais plantamos na espiral de ervas.
Após as devidas despedidas partimos. Mas com a esperança de um novo olhar, com um novo desejo e com a crença que o aprendizado e a produção destes novos saberes só é possível com o espírito de coletividade e que a educação se dá por educar o próprio espírito, a própria alma, que a compreensão do outro sobre o seu modo de vida, sua cultura é vital para compreender a mim mesmo, que a procura incessante por novos conceitos, é o que produz realmente uma mudança de hábitos e costumes , surgindo um novo ser, responsável por si, por suas atitude , pelo outro e pelo meio em que vive.
Gerando assim uma verdadeira “cultura de sustentabilidade”.
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