segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

1º Seminário Regional de Educação Ambiental em Cotia

O “Programa Escolas Ecológicas” realizado pelo IPESA - Instituto de Projetos e Pesquisas Sócio Ambientais - coordena a formação continuada de professores sobre conceitos de Educação Ambiental e identifica dentro da unidade escolar ou no entorno possíveis ações que possam se transformar em boas práticas ambientais, bem como auxilia na conscientização e execução dessas ações.

O Programa vem sendo desenvolvido desde 2006 em unidades escolares dos municípios de Cotia, tendo como parâmetro uma educação transformadora, onde a teoria e a prática são trabalhadas conjuntamente e interdisciplinarmente, gerando a construção de uma nova consciência.

Respeitando o conhecimento e a experiência diária do professor e da comunidade em seu entorno, o Programa Escolas Ecológicas, tem por objetivo o desenvolvimento de uma “cultura de sustentabilidade”, onde professores, pais, funcionários e alunos transformam-se em agentes multiplicadores de boas práticas ambientais.
O Programa é iniciado através de uma seleção das escolas participantes no ano. Em seguida, em cada unidade escolar é realizado um diagnóstico, feita a construção participativa do novo modelo de gestão ambiental envolvendo a todos, identificação dos interesses, elaboração de um cronograma de atividades, capacitação nos temas escolhidos e o desenvolvimento de ações práticas, como: horta, minhocário, composteira, terrário, sistemas de irrigação, captação de água de chuva, implantação de coleta seletiva, entre outros. A conscientização é realizada por meio de atividades de campo, mutirões, curso de formação continuada sobre os conceitos de educação ambiental aos docentes, funcionários e pais de alunos.

As escolas do Município de Cotia participantes no ano de 2010 do “Programa Escolas Ecológicas” são: CE Allan Kardec, CE Ana Maria, CE Perseverança V, CE Tereza Rivera, EM Idelfonço Emiliano de Brito.

Para o encerramento das atividades de 2010, no sábado dia 27 de novembro, no espaço da CE Perseverança V, foi realizado o I Seminário Regional de Educação Ambiental, com a apresentação dos trabalhos desenvolvidos pelas escolas de Cotia participantes do Programa Escolas Ecológicas realizado pelo IPESA e pelas escolas do Embu, participantes do Programa FonteEscola, realizado pela SEAE (Sociedade Ecológica Amigos do Embu).

Neste dia de celebração, também estiveram presentes a Educadora Alcione A. Mercante de Oliveira, que proferiu uma palestra sobre Agenda 21 Escolar, o Prof. Augustin T. Woelz, membro da Sociedade do Sol, que ensinou aos participantes como é possível construir um aquecedor solar de baixo custo e um forno solar, as representantes da equipe pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, Sra. Elaine Puntel Ribas de Aguiar e Sra. Eliana do Prado Francisco, parceiras do Programa em Cotia.

Agradecemos a todos que participaram e nos auxiliaram neste dia de festa, troca de experiências e ampliação da Rede de Educação Ambiental. Parabenizamos as equipes pedagógicas participantes do Programa Escolas Ecológicas e aproveitamos para convidar as empresas, instituições e pessoas que tenham como filosofia a responsabilidade sócio ambiental e que queiram conhecer e participar desta ação educacional como parceiro do Programa Escolas Ecológicas para a ampliação de suas ações em 2011, que entrem em contato através de institucional@ipesa.org.br ou paolasamora@ipesa.org.br .

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Curso de aproveitamento total de alimentos - 02 de outubro de 2010

Aproveitamento total dos alimentos – curso para professores do Programa Escolas Ecológicas, uma parceria entre o IPESA (Instituto de Projetos e Pesquisas Socioambientais) e a Secretaria de Educação de Cotia.

O Programa Escolas Ecológicas realizou no dia 02 de outubro o Curso de aproveitamento de Alimentos administrado pela culinarista Fernanda Franco, com o apoio da Creche Perseverança IV para a utilização de sua cozinha.

O objetivo do curso foi a realização da aliança entre a Educação Alimentar com a Educação Ambiental, tendo como princípio da Educação Ambiental os 4Rs: o repensar , reduzir, reutilizar e reciclar.

As escolas participantes do Programa, por possuírem uma horta escolar, já utilizam a culinária como instrumento pedagógico, onde conceitos de matemática, língua portuguesa e de outras disciplinas são desenvolvidos, tornando possível, aproveitar-se das aulas práticas de culinária para gerar uma mudança de posturas sobre alimentação e o meio ambiente.

O curso foi desenvolvido com orientações e esclarecimentos sobre:
· Debate sobre a introdução de uma alimentação saudável – introduzindo novos alimentos como a proteína de soja e produtos integrais;

· O reaproveitamento de talos e folhas de alimentos como o do rabanete, beterraba e cenoura, produzidos nas hortas escolares implantadas pelo Programa Escolas Ecológicas;

· A importância dos grãos na alimentação e o preparo de grãos germinados.

Cardápio do dia: suco de inhame com maçã e limão;

sopa de letrinhas com talo de beterraba, cenoura, casca de abóbora, casca de melancia e temperos;

bolinho de arroz integral com baba de linhaça e temperos;

ensopadinho de proteína de soja e melancia;

bife de casca de banana;

doce de banana com cacau;

bicho de pé com cenoura, beterraba e coco.


O curso foi um momento de troca de conhecimentos e experiências, onde os educadores das escolas participantes realizaram anotações e também colocaram a “mão na massa” para a elaboração de pratos rápidos, nutritivos e deliciosos!!





Mais informações sobre cardápios acesse: http://www.fernandanacozinha.com.br/

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Escolas Vizinhas - Creche Perseverança V e EM Haddock - Trocas de Gentileza e Projetos de Educação Ambiental.




Em um tempo não muito distante os nossos vizinhoa eram os nossos amigos, freqüentávamos as casas uns dos outros, fazíamos lanches da tarde, as crianças brincavam umas nas casas das outras, ou até mesmo na rua, crianças mais velhas com crianças mais novas sobre a supervisão sempre de uma ou mais mães que no intervalo de seus afazeres domésticos vinham para dar aquela espiada e sempre haviam uma delas que realizavam aquele lanchinho para toda a garotada, ou era pipoca, ou era gelatina, ou ás vezes até o bolo da tarde.


Disse me disse, fofocas entre vizinhas é lógico que existiam, mas tudo era deixado de lado em caso de alguma dificuldade, o nosso vizinho estava ali para ser solidário, que fosse somente para emprestar até mesmo uma mera xícara de açúcar.

Estes são tempos passados, na correria das nossas vidas muitas vezes mal sabemos quem mora ao nosso lado. Qual o seu nome, suas alegrias, dificuldades e desejos? Não temos mais tempo para tais gentilezas.

Vivemos isolados e sozinhos.
Com o desejo de quebrar esse isolamento e de conscientizarem os seus alunos sobre a importância da mudança de hábitos para a preservação da natureza que duas escolas se uniram para realizarem os seus projetos de Educação Ambiental.
O convite surgiu por parte da Creche Perseverança V que atende crianças da Educação Infantil e participa do Programa Rede Escolas Ecológicas.
O Perseverança convidou a equipe pedagógica da escola vizinha EM Prof. Roberto Jorge Haddock Lobo Netto que atende crianças da Educação Fundamental I, para os encontros realizados pelo Programa. Abriu seu quintal para que os alunos do EM Haddock e sua equipe pedagógica utilizassem o espaço para a realização de atividades de Educação Ambiental.
A EM Haddock estava desenvolvendo um projeto de Educação ambiental tendo como tema o SOLO e a ÁGUA, mas a falta de espaço físico no seu dia-a-dia impossibilitava a experiência da sala de aula ao ar livre, fundamental para a prática ambiental.

Contrapondo a realidade da sua vizinha a Creche Perseverança V, tem dentro de sua unidade um grande espaço verde, com: horta, pomar, bosque, parquinhos.


A primeira visita da EM Haddock, foi realizada no dia 02 de setembro com as crianças do 3ºano C que estavam animadíssimas. Para algumas crianças foi um momento de novidades e para outras um momento de reencontro cheio de lembranças. As professoras do EM. Haddock trabalharam com antecedência os combinados ( regras) com a classe de como se comportarem na escola vizinha.
Por meio de desenhos e textos elaborados pelos alunos as professoras do EM Haddock realizaram um diagnóstico sobre o espaço físico da sua unidade escolar e em um segundo momento foi trabalhado as expectativas dos alunos de como seria o espaço da Creche Perseverança.

Começamos as atividades com uma roda de conversa onde vários assuntos foram tratados, como:
"- Por quê estamos visitando a Creche Perseverança?"

E todos colocaram:
"- Plantar na horta!"
O que deu origem a outra pergunta:
"- O que é necessário para o plantio?"
E todos colocaram:
" - Terra e água."
Nos canteiros, por meio de ações práticas temas como: as condições do solo, formas de plantio, controle de pragas e a importância da cobertura vegetal para a proteção do solo, foram sendo desenvolvidos.
Partimos para conhecer o Minhocário.
Momento de total "frenezi" entre as crianças. Questionaram sobre o que elas comiam? Como viviam?
Foram perguntas chaves para explicar sobre o sistema biológico da minhoca e a produção de húmus.
Importante citar que em todos os momentos sempre tivemos a colaboração de um ou outro pequenino(a) do Perseverança que participava da aula tanto sobre a horta quanto sobre o minhocário expondo os seus conhecimentos.
As crianças do EM. Haddock trouxeram uma muda de Manacá que foi plantado no Bosque para presentear a Creche Perseverança e apresentaram um poema tendo como tema "A NATUREZA", elaborado pelas próprias crianças.
Para terminar o dia nada como um delicioso lanchinho para selar essa parceria e amizade realizada por ambas as unidades escolares vizinhas. Colaborando por uma sociedade mais cooperativa e humana , reestabelecendo antigos gestos de gentileza e conscientizando sobre a importância da preservação da natureza para um mundo melhor.
E esse foi só o 1º encontro.....








quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Horta escolar melhora o desenvolvimento das crianças, constata estudo




Uma pesquisa desenvolvida pela Royal Horticultural Society com o apoio da National Foundation for Educational Research (NFER) revelou que crianças que tem contato com hortas nas escolas alcançam um melhor desempenho acadêmico, físico e social em comparação com alunos que não ter acesso a esses ambientes.

Segundo o estudo, essas crianças ainda apresentam maior facilidade durante a alfabetização e se tornam mais preparadas para os desafios da vida adulta.

Para chegar ao resultado, o grupo entrevistou mais de 1.300 professores de 10 escolas diferentes. “O objetivo primordial da pesquisa é traçar o perfil das hortas como um recurso natural, sustentável e que tem a capacidade de ofertar benefícios curricular, social e emocional aos alunos”, diz o texto introdutório do estudo.

Entre os resultados mais significativos citados pelo artigo estão:

• Maior conhecimento e compreensão científica;
• Literacia e numeracia reforçadas, incluindo a utilização de um vocabulário mais amplo e maior habilidades orais;
• Aumento da sensibilização sobre as estações do ano e da compreensão do processo de produção de alimentos;
• Aumento da confiança, da resiliência e da auto-estima;
• Desenvolvimento de habilidades físicas, incluindo habilidades motoras de alta complexidade;
• Desenvolvimento de senso de responsabilidade;
• Desenvolvimento de uma atitude positiva sobre escolhas alimentares saudáveis;
• Desenvolvimento de comportamento positivo;
• Melhorias no bem-estar emocional.

A pesquisa revelou ainda que os benefícios das hortas não se limitou aos alunos. Professores, assistentes, reitores e demais membros da comunidade escolar também sentiram mudanças positivas após a implantação dos espaços.


segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Relato das atividades realizadas na CE Perseverança V - 02 / agosto / 2010

Relatório de Encontros com o IPESA 2010


Entre morros, ruas, concretos, casas de vários tipos, encontramos aqui na creche Perseverança V, um espaço verde tão almejado por tantos. E é aqui entre árvores, pássaros e crianças que o IPESA nos proporcionou a possibilidade do encontro de pessoas dispostas a aprender, acrescentar e multiplicar conhecimentos na tentativa de mudarmos nossos atos em relação à natureza e a humanidade.
E como estamos tentando fazer isso?
É ai que percebemos a importância de pessoas capacitadas e interessadas na mudança de ações que protegem o meio ambiente, ações essas que devem estar no nosso dia a dia e que com muita disposição e ajuda, estamos implantando aqui na creche. Um exemplo disso é a nossa horta que no ano passado começou um tanto tímida, e hoje já está maior e com muitas mãos e mãozinhas a “cativa-lá”.
Pensando nessas transformações, é que escolhemos quatro encontros da nossa parada pedagógica onde todos os funcionários (cozinha e limpeza), ADIs, professores,pais, assim como a comunidade e a escola convidada E.M Hadock Lobo, que não possui espaço para o cultivo de horta, a fazerem trocas de experiências e participarem do nosso belo projeto; Projeto que na verdade já flui para outros desafios, como um terrário, composteira e minhocário, que estão sendo elaborados através de pesquisas viabilizando assim o envolvimento das crianças, contemplando-as com a interdisciplinaridade e a possibilidade de enriquecer sua vida escolar e social, pois assim se tornarão multiplicadores de vivencias pensando em um possível futuro melhor.
E um pouco deste futuro já foi vivenciado no estudo de campo em Ibiúna como relata a professora Vanessa “Na caminhada pelo meio da mata fechada, alguns buracos e tropeções, fizeram parte do caminho, que foi super agradável com uma vista maravilhosa desenhada por Deus”.

Já a professora Leandra nos conta que: “nesse estudo de campo, podemos então compreender a importância de se preservar os recursos que a natureza oferece”.
E a nossa técnica de enfermagem Maria Aparecida nos diz que “Toda esta vivencia a fez ter a percepção de que podemos ser extraordinários vivendo em um universo divino”.

A professora Fabiola nos diz que: “O conhecimento adquirido foi grande, mudou bastante a minha visão e preocupação com os alimentos e toda importância das mudanças que precisamos acreditar e possibilitar”.

E assim podemos observar o quanto é importante o envolvimento de todos para que se adotem práticas ambientais conscientes e responsáveis, a fim de diminuirmos ao menos um pouco o sofrimento de um planeta cansado e saturado de tanto retirarmos suas riquezas que nos alimentam e nos tornam prósperos sem nos pedir muito em troca.


Abraços, Perseverança V.

Aprendendo cada vez mais... (Por EM Ildefonço) - 02 / agosto / 2010

Aprendendo cada vez mais... Relato da Equipe da EM Ildefonço Emiliano de Brito

“Através do Estudo de Campo tivemos a oportunidade de assimilar muitos conceitos ambientais que outrora não sabíamos ou só ouvíamos falar.
Perceber o quanto é importante consumir produtos orgânicos apesar de o custo ser maior, há um aumento da qualidade de vida das pessoas, pois não são usados agrotóxicos, além da diferença no sabor que é incomparável.
No mundo onde tudo gira em torno da tecnologia, na Fazenda Morros Verdes, tudo é produzido “artesanalmente” sem muito maquinário, utilizando recursos da própria natureza, como o processo de adubação verde, o banheiro seco que tem por finalidade não contaminar o solo e usar os resíduos na compostagem. Sem contar, que foi utilizado por professores da escola que relataram que não tinha odor nenhum, (aliás, era muito limpo) e a descarga era feita com uma jarrinha (medida) de serragem.
Através da Permacultura percebemos como criar meios sustentáveis de preservar a natureza, como por exemplo, a Palmeira que ao invés de cortar a árvore para retirar o palmito, deixa–a no mesmo lugar e só colhe os frutos – a Jussara que é utilizada na culinária para fazer sucos, bolos, diversos pratos além de ter vários nutrientes.
Após recebermos informações sobre como fazer uma horta Mandala, fizemos isso na prática, plantamos alguns tipos de ervas medicinais, num pequeno espaço, mostrando assim que não precisamos de grandes extensões de solo para o plantio, reaproveitamos o capim (para a cobertura morta) além de troncos que nos auxiliaram na formação da mandala, soubemos das curiosidades do CHACRAS e suas boas energias para a vitalização das plantas.
Acreditamos que a essência deste estudo que fizemos na Fazenda Morros Verdes está no Modo de Produção Agrícola realizado de maneira simples, mas que nos traz grandes benefícios, mudando nossos hábitos alimentares que podem até nos levar a longevidade com muita saúde!!!”

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Estudo de Campo para Ibiúna realizado 26 de junho

Como forma de consolidar os conceitos trabalhados sobre o tema: Modos de Produção Agrícola com os professores e funcionários participantes do Programa rede Escolas Ecológicas, no dia 26 de junho, o IPESA -Instituto de Projetos e Pesquisas Socioambientais, promoveu um Estudo de Campo para Ibiúna – bairro do Verava – pólo de agricultura orgânica na região.

Com cerca de 70 participantes divididos entre a equipe pedagógica, funcionários, pais e crianças, o estudo de campo para Ibiúna, foi um momento especialmente rico em troca de experiências e informações sobre diversas práticas ambientais.

Começamos a nossa visita na propriedade do SrºJoão Dias, o pioneiro em produção de alimentos orgânicos no bairro. Todos os participantes tiveram um verdadeiro relato de história de vida e por qual motivo estes agricultores escolheram trocar o sistema de plantio convencional pelo sistema orgânico.













Todos sabem sobre os males que os pesticidas e agrotóxicos realizam sobre quem consome estes alimentos, mas pouco se diz sobre os males que estes produtos fazem sobre o meio ambiente e sobre quem produz”. (Ivan Dias- agricultor , filho do Srº João Dias).










Srº João Dias ( á direita) um dos primeiros agricultores no bairro do Verava, a modificar o seu modo de produção para a agricultura orgânica e Alexandre do projeto CEDRUS.

Além de uma aula sobre as técnicas utilizadas no plantio orgânico, como: a produção de mudas, utilização de estufas, a utilização de cobertura vegetal, adubação verde, biofertilizantes (seu preparo e utilização), como combater pragas sem a utilização de inseticidas, a preservação dos recursos naturais (sistema de gotejamento) e as novas técnicas de plantio como as SAFs- Sistemas Agroflorestais.

Após a visita ao plantio foi realizada uma feira, onde todos os participantes compraram produtos fresquinhos e o mais importante sem a utilização de agrotóxicos ou implementos químicos.




Hora de continuar: seguimos no estudo de campo por uma trilha dentro do sítio do Sr. João Dias para a Fazenda Morros Verdes e SPAventura, onde é realizado o Projeto CEDRUS – Cooperação Educacional para o Desenvolvimento Rural Sustentável.



O CEDRUS é um projeto que propõem a experimentação, em áreas demonstrativas, de modelos agroecológicos voltados à recuperação de áreas degradadas, em especial nascentes, matas ciliares e áreas afetadas por processos erosivos.





Na trilha os professores verificaram a recuperação de uma dessas áreas, onde tiveram algumas explicações do coordenador do Programa CEDRUS – Alexandre Haberkorn e da Coordenadora do Programa Escolas Ecológicas - Paola Samora, sobre a recuperação das áreas de nascentes e matas ciliares degradadas ao longo dos anos pelo pisoteio da criação de gado.




























Ao chegarmos à sede da fazenda Morros Verdes encontrava-se uma deliciosa supresa uma feijoada a espera dos participantes do Programa Escolas Ecológicas, pois como diz o ditado “saco vazio não para em pé”!!

Aproveitando a oportunidade: Muito obrigado às meninas da Fazenda Morros Verdes, tudo estava realmente uma delícia!!!!!!


Terminado o almoço e dado o tempo para recompor-se foi iniciada a segunda parte da programação do dia: “Permacultura: um resgate para soluções dos problemas atuais”, foi trabalhado os conceitos da Permacultura (cultura permanente) e a observação dos desenhos produzidos pela natureza e a reprodução destes no nosso dia-a-dia.



























O Objetivo desta oficina era que os participantes visualizassem na prática a aplicabilidade dos conceitos ambientais no projeto das hortas escolares e a transdiciplinariedade existente no projeto.






Em um segundo momento da oficina os participantes inclusive as crianças colocaram a “mão na massa”, ou seja, a “mão na terra” e construíram hortas mandalas e uma espiral de ervas.

Com a participação da Fitoterapeuta Luciana Nogueira, sobre a construção da horta mandala e da espiral de ervas e suas utilizações medicinais.






Esse momento realizou-se a trocas de conhecimento e informações, onde todos colocaram os seus saberes tradicionais sobre a utilização de tais ervas.





A explicação sobre algumas estruturas ambientais como o Banheiro seco e o Círculo de bananeiras foi um momento de muita curiosidade e muito extrovertido.





Terminamos com um delicioso chá produzido com ervas das quais plantamos na espiral de ervas.
Após as devidas despedidas partimos. Mas com a esperança de um novo olhar, com um novo desejo e com a crença que o aprendizado e a produção destes novos saberes só é possível com o espírito de coletividade e que a educação se dá por educar o próprio espírito, a própria alma, que a compreensão do outro sobre o seu modo de vida, sua cultura é vital para compreender a mim mesmo, que a procura incessante por novos conceitos, é o que produz realmente uma mudança de hábitos e costumes , surgindo um novo ser, responsável por si, por suas atitude , pelo outro e pelo meio em que vive.

Gerando assim uma verdadeira “cultura de sustentabilidade”.

























quarta-feira, 31 de março de 2010

Novidades!!!

Em 2010 será trabalhada a formação de educadores para a prática ambiental e iniciada a construção da REDE das Escolas Ecológicas, além do fortalecimento da parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e a Secretaria Municipal de Educação.
Escolas Participantes em Cotia - 2010;
  • EM Ildefonso Emiliano de Brito;
  • CE Tereza Rivera da Silva
  • CE Ana Maria;
  • CE Perseverança V;
  • CE Allan Kardec.

Programa Escolas Ecológicas

O IPESA, em parceria com a Fundação AlphaVille e o Fundo Especial para o Meio Ambiente – FEMA (2009 – 2011), realizam o Programa Escolas Ecológicas, que busca estimular a comunidade escolar a desenvolver projetos ambientais. O programa é realizado desde 2006 e tem experiências de sucesso em escolas dos municípios de Cotia e de São Paulo – Distrito de Parelheiros. O Programa auxilia o corpo docente e discente a identificar dentro da unidade escolar ou no entorno possíveis ações que possam se transformar em boas práticas ambientais e orientar os professores, funcionários e alunos na construção dessas ações e dos conceitos que possam ser aprendidos com cada uma delas. Oferece também suporte técnico para o seu desenvolvimento, bem como auxilia na sensibilização e execução de adequação dessas boas práticas.

No ano de 2010 o Programa Escolas Ecológicas terá como um de seus objetivos a criação da REDE Escolas Ecológicas, parceria possível através do financiamento obtido com a premiação do Programa em 2009 pelo Fundo Itaú de Excelência Social – FIES 2009. Em 2008 o Programa foi finalista e em 2009 foi contemplado com o prêmio, após passar por um processo seletivo onde concorreu com 1.148 propostas que trabalham com educação em todo o Brasil. Em 2007 o Projeto Escolas Ecológicas Cotia já havia sido premiado com o TOP Ambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil.